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Mostrando postagens de agosto, 2022

25. Nos caminhos da história; a integração fluvial e ferroviária.

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Em nossa jornada pela bacia do Rio Sapucaí chegamos, no dia 28 de agosto de 2022, a São Gonçalo do Sapucaí. O Guia de Levi (1932) cita que muitos barcos a  vapor subiam os 160 Km entre Porto do Sapucaí, onde havia a estação ferroviária em Santa Rita do Sapucaí, e Cubatão, atual Paraguaçu. A Ponte Pênsil Afonso Pena , também conhecida como “Ponte Metálica”, é uma ponte pênsil  construída sobre o Rio Sapucaí. Fonte: Arquivos públicos de Minas Gerais Chegamos a São Gonçalo do Sapucaí próximo Km 98, antiga linha fluvial, Porto Ouro Fala . Lá encontramos a bela Ponte Pênsil Afonso Pena, construída entre 1905 a 1911 que liga os municípios de Turvolândia e São Gonçalo do Sapucaí. O ancoradouro dos cabos de aço são da lado da cidade de Turvolândia. Barco a vapor navegando no Rio Sapucaí em Minas Gerais (c. 1906-1908). Origem: SIAAPM/Cultura; autor  Augusto Soucasseaux   Conforme consta nas referências do estudo de mineração da região a empresa Xicão Gold Mining Influenciou na con

24. Conservatória (Km 242), serestas e serenatas nos caminhos do ramal da Barra.

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Era um domingo, dia 14 de agosto de 2022, quando cheguei por volta de 18:30 em Conservatória, distrito de Valença-RJ. Eu havia estado na cidade de Miguel Pereira-RJ, no período da manhã, em um estudo sobre o ramal Auxiliar da E.F. Central do Brasil.  No sentido de Conservatória, observei no aplicativo do celular referência a “ Rodovia Canção do Amor ”. Durante todo o percurso os caminhos eram repletos de belas poesias escritas em placas às margens da estrada. Estação de Conservatória, localizado no Km 242 do antigo ramal da Barra. Foto: R. Fraga Existem referências que o percurso Ipiabas- Conservatória foi inaugurado em 1883 com a presença do imperador Dom Pedro II. Foto: Arquivos Profa. Rosa Helena Chegando a Estação de Conservatória, localizada no Km 242 do antigo ramal da barra, hoje rodoviária municipal, fui tomar um café no local. Expliquei sobre o projeto em curso e uma das funcionárias, muito gentil, me orientou a procurar a Profa. Rosa. Consegui o contato telefônico com a profe

23. A Estrada de Ferro Dom Pedro II (E.F. Central do Brasil).

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 A Estrada D. Pedro II surge com o objetivo de ligar o Rio de Janeiro ao Rio São Francisco, conforme o trajeto proposto pela “Lei Feijó” (1835). Teve seu trajeto modificado para permitir o escoamento da produção de café do Vale do Paraíba, chegando à Barra do Piraí, onde se bifurcou em dois ramais, um em direção à divisa com Minas Gerais e ao São Francisco, e outro em direção a Cachoeira, em São Paulo. Introdução : A presente exposição terá por finalidade apresentar o processo de organização da Estrada de Ferro Dom Pedro II e sua relação com os pontos estratégicos para formação dos caminhos de ferro do sul de Minas Gerais.  Vale a pena destacar, inicialmente, nos mapas da E.F. Dom Pedro II a cidade de Japeri , ponto que antecede a Serra do Mar, e a cidade de Barra do Piraí-RJ , local fundamental da divisa do segundo vetor da E.F Dom Pedro II no sentido Entre Rios ( futura linha Central ).  Durante o reinado de D. Pedro II, o Brasil deu início de seu processo de modernização econôm

22. Linha Auxiliar da E.F. Central do Brasil, caminhos de Minas para o Mar.

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No dia 14 de agosto de 2022 percorri uma parte de um antigo caminho ferroviário nas montanhas do Rio de Janeiro. O meu objeto era tentar compreender um pouco das rotas de escoamento da produção mineira em direção ao do Rio de Janeiro. Passando pela rota da baixada Fluminense segui em sentido BR-116 (Dutra) até próximo a entrada para Japeri, rota final dos trens da supervia. Segui pelos caminhos da antiga Estrada de Ferro (Japeri-Entre Rios), subindo Serra do Couto, sentido Miguel Pereira. Ao fazer esse percurso é possível compreender as dificuldades para vencer a Serra do Mar e viabilizar o objeto do trajeto inicial; chegar ao vale do paraíba. Estação de Governador Portela, em Miguel Pereira. O Sr.  José Vitorino de Sousa, 81 anos, lembra com saudades da antiga estação. O Sr. Luiz Carlos Pinto trouxe dados históricos da formação do ramal. Luiz disse que por esses caminhos a produção mineira descia para o Rio de Janeiro. Ponte na subida da serra, caminhos da antiga E. F. Mel